Porque todos os filmes reflectem, de algum modo, quem os faz, Oxalá não foge à regra. Só que, aqui, o cinema assume esse facto, acentua uma certa confessionalidade mostra-se. O lado simpático de Oxalá é essa disponibilidade. É muito claro que este é um filme que se sente mal na sua pele portuguesa do final dos anos 70, que vive fixado, adolescentemenre, na França da Nouvelle Vague. O seu exilado que atravessa, entre o perto e a distância os anos de Abril é, por isso, mais um estrangeiro que um compatriota, alguém cujo descentramento, em relação à realidade portuguesa, é total. Daí que nenhum dos seus gestos tenha consequências, daí que, visivelmente, ele não esteja disposto a pagar nenhum preço pela vida, nem se quer o preço do amor. Dai a impotência. O equívoco.
Título | Oxalá |
---|---|
Ano | 1981 |
Gênero | Drama |
País | Portugal, France |
Estúdio | V.O. Filmes, Filmes Castello Lopes, Fundação Calouste Gulbenkian, Nacional Filmes, Scope 4, Bom-Bokas, Sociedade Central Cervejas e Bebidas, G.E.R. (Grupo de Estudos e Realizações), Instituto Português de Cinema (IPC) |
Fundida | Manuel Baeta Neves, Marta Reynolds, Laura Soveral, Judith Magre, Ruy Furtado, Lia Gama |
Equipe técnica | Paulo Branco (Producer), José Luís Vasconcelos (Producer), José Mazeda (Production Manager), António-Pedro Vasconcelos (Director), João Rocha (Director of Photography), Leonor Guterres (Editor) |
Palavra-chave | |
Lançamento | May 08, 1981 |
Tempo de execução | 131 minutos |
Qualidade | HD |
IMDb | 4.50 / 10 por 2 Comercial |
Popularidade | 1 |
Despesas | 0 |
receita | 0 |
Língua | Français, Português |